quinta-feira, 8 de maio de 2008

A verdade...

Em uma tarde de sol, o mestre orienta os que o ouvem a não jurar, de forma alguma. Com uma justificativa: a sua palavra dever sim sim, não não. Falou, está falado.
Nossas palavras sejam sempre as mesmas, fiel ao que sabemos, sentimos e pensamos. Isto é ser dono da palavra, a benção suprema de ser compreendido. Pense em ter clareza.
Palavras têm sido barreiras... que sejam transparentes; que deixem ver, mesmo meio desfocado, seu pensamento. Sem, por isso, deixar lado o mistério. Limpe suas palavras. Lave a janela. Palavras podem ser janelas e pontes. Abrigo e calor. Podem ser uma colheita.
Assuma um compromisso com suas palavras. Em breve elas começarão a mudar para melhor, em respeito a seu corpo, sua saúde.
Talvez o que você diga não seja a verdade, para muitos. Mesmo assim pode ser verdadeiro, por espelhar o que se passa em seu interior.

Se eu jurar, será como dizer: agora, desta vez, falo a verdade.
Se, para mim, for necessário informar isso, estarei abertamente confessando que das outras vezes mentia. "Desta vez é verdade, eu jur..."
Fale a verdade, todas as vezes. Que sua palavra se anuncie e se sustente por si só.
Boa sorte.

2 comentários:

sérgio de carvalho disse...

perguntaram para o nasrudim , mestre oq ue é a verdade ?

a verdade é algo que eu não digo e nunca direi.

Curumim disse...

"nunca disse, não digo e nunca direi"
saudades amigo!

não é sobre dizer verdades, ou 'a verdade'...
é sobre ser verdadeiros, ao abrirmos nossas bocas, quando insistimos em usá-lo para o que não seja cantar