Sábio é o que distingue entre o importante e o não importante. Todas as respostas são imperfeitas, e há respostas para tudo. O que faz diferença é o que se pergunta. Uma flor pode lhe revelar os seus segredos, mas apenas se você souber o que está procurando.
Assim, a sabedoria está muito mais ligada a conteúdos afetivos do que a quantidade de informações. Do que você gosta? O que busca?
Que veio neste campo da sabedoria colher? Que espera, assombrado ante o oráculo da natureza? Que quer encontrar, viajante?
São suas escolhas que vão ou não torná-lo sábio. Você pode ler os mesmos livros que leu Nietzsche, ou Da Vinci, e nada aprender. Ou pode abrir um único livro, e extrair-lhe o sumo com mãos hábeis, ou apenas sentar-se e olhar ao horizonte, e lá avistar a estrela oriental, e dela o brilho que trace caminhos.
Aprenda com aqueles que escavam a terra, pergunte ao que sai lá de dentro.
Sabedoria tem a ver com afeição. Amo as palavras, são minha terra, de onde tiro meu sustento, meu consolo e os desafios sem os quais eu não poderia viver, ou viveria sem pensar, sem ver, sem escrever, sem ser livre. Amo os alimentos, que me ensinam o significado de saber, enquanto me nutrem.
Sonho um dia em comer as palavras. Beber sabedoria. Ser criança.
Saúde!
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